quinta-feira, 29 de julho de 2010

sobre a tal felicidade de quando a tua paixão me inundava...

Agora percebo. Me encontro numa oscilação entre essencial e efêmero. Entre sentimento e razão. Entre passado, presente e o que deve ser feito nessa busca de felicidade. Afinal, o que é digno de felicidade? É de direito ou é algo a ser recebido em troca de outro algo? É preciso mesmo tempestade antes do sol? E tristeza derretida em lágrimas antes do sorriso? Tudo, pois. Percebo que procuro a beleza em suas variadas formas e em cada detalhe, como se isso me nutrisse e desse mil razões e sentidos para viver; e não é aquela beleza da superfície, do efêmero, é aquela beleza verdadeira, É a procura pela essência. É meu incosciente, meu instinto, farejando tudo aquilo que me dê forças e cada vez mais vontade de tudo... e a poesia dá. A arte dá. E, acima de tudo, o amor dá. O amor é a oitava arte, o amor é poesia e melodia juntas. É isso que nos faz ficar nessa contemplação danada de uma coisa tão grandiosa, complexa e indefinível. Percebo o quão pequenas tornam-se tais oscilações e questionamentos perto da completude suave e bonita que você me traz. E não seria isso felicidade?

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