domingo, 15 de agosto de 2010

loucura

Precisa-se de noites eternas e banhos infindos. Foi a nota mental que me ocorreu enquanto eu tomava um puta dum banho depois de um dia daqueles. Logo depois pensei no mundo e nos fatos e nas pessoas andando nas ruas e vivendo suas vidas e na sociedade e no capialismo e em todas as criações humanas, nas escolas literárias, na imprensa, nas vanguardas, nas produções, na economia, na política, nas eleições, na poesia, no esporte, nas pesquisas, invenções, na ciência. Todas essas coisas infinitas que compõe nossa realidade e... o que distingue o mundo real do mundo dos sonhos, se elas também habitam nosso imaginário? Nada, pois. No fundo, a vida é uma criação tão nossa quanto nossos sonhos são. Estes são sim, reflexos das referências que captamos do lado de cá, mas a realidade é também consequência de constantes materializações da  nossa mente. Além do mais, a realidade depende de uma percepção tão subjetiva quanto eles; e o que não podemos controlar, ou seja, o que aparentemente nos foge do controle, é equivalente ao nosso subconsciente.



(Acho, Penso...  pelo menos enquanto dura essa linha de pensamento.)


Sabe... às vezes um sonho parece bom, às vezes um desejo, uma vontade... E então sentimos profunda vontade de vivê-los para sempre, de viver aquilo que idealizamos, de um mundo nosso; muitos falam em acordar pra realidade, botar o pé no chão. Por que diabos é tão importante aceitar as coisas tais quais são? Por que não enlouquecer de vez e viver o que se quer? Loucura é denominação dos mais conformados para conceituar aqueles que não se enquadram; e conceituar é limitar. Pobrezinhos, eu prefiro é sonhar. Prefiro pirar de vez e rir e achar tudo poesia e ser feliz acreditando num mundo do meu jeito.

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