... que me inunde o coração de vertigem toda vez que me ocorrer à mente o teu olhar.
Pois meu peito arde quando os sentidos teimam em te resgatar
Pois meu peito arde quando os sentidos teimam em te resgatar
E meus pulmões não se aguentem de tanto fôlego
roubado, perdido
retido.
roubado, perdido
retido.
E que me aperte e me abrace.
E que seja forte.
Que me rasge uma peça de roupa qualquer,
que me arranque um botão,
se assim quiser,
que me arranque um botão,
se assim quiser,
Basta que queira.
Que a voracidade desse seu querer transpareça nas mãos;
pois estas que me segurarão pela cintura
e me apertarão os seios;
e que deixarão rastros de calor pelo corpo inteiro;
comprimindo-me contra si na tentativa de ser um só.
comprimindo-me contra si na tentativa de ser um só.
Que os olhares furtivos consigam traduzir com sutilieza tudo aquilo que o resto do corpo faz força para não ser ameno. Mas que mesmo sutis, os olhares, ardam.
E que fios dos meus cabelos se confundam em tua língua, pois faz parte. Para então, na tentativa de os retirar da boca,
se confudam lábios meus com teus e com línguas, os dedos.
Que minha respiração se dilua em teu-nosso suor
enquanto todo o resto que já nem se confunde, nem se dilui, nem se mistura,
pois já se perdeu.
Pois já me perdi.
olhos fechados e tudo mais
E que, por fim, ainda me sinta inteira
mesmo que perdidademente
perdida
em ti;
Mesmo que inteiramente
contendo
você.
Ahhh.. lindo!
ResponderExcluirSaudades, vontades!
Nossa Manu. sério, vc me impressiona.
ResponderExcluirarrasou, falou e deixou bem claro.
texto reto, direto, sincero e muito bom.
maravilhoso, serio.
to boba.