sábado, 20 de novembro de 2010

pierrot the clown

Eu tava ali sentada dentro do carro, a chuva caía e escorria, deslizava no vidro à minha frente sempre intangível; Eu e ela sempre distantes naquela fração de pensamento - chuva que jamais poderia me tocar a pele naquele momento, apesar de que era como se me tocasse por inteiro, ou algo assim, pois me emocionava e se misturava com uma música bonita que eu ouvia e aquilo me levou à algum lugar nas entranhas dos meus pensamentos que os entorpeceu e me encantou. Me encantou a chuva e a música, mas não apenas as duas (as quais de fato tornaram o momento muito mais cinematográfico e emocionante pra mim que se estivessem ausentes) como também a forma em que eu me deparei olhando pra ti. O via ali parado em frente ao caixa daquela lojinha de conveniências depois de sair do carro tão repentinamente como que fosse comprar a vida que estava se esgotando ali...
 Enfim.
Eu o via e tinha certeza. Me bastava, era doce e sereno, era tranquilo.

Um comentário:

  1. engraçado é que seus textos não são parte de um diário, eles são cenas de um futuro filme :D

    amei! futura cinesta

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